CÂNCER DE PELE
As principais lesões de câncer de pele são Carcinoma Basocelular, Carcinoma Espinocelular e Melanoma. Estas lesões tem que ser sempre submetidas a ressecção cirúrgica acompanhada de estudo anátomo-patológico. A escolha da técnica cirúrgica a ser utilizada ira variar em cada caso, de acordo com o tamanho e localização da lesão; seja uma ressecção simples, um enxerto de pele ou a rotação de um retalho. A cirurgia pode ser realizada no consultório ou no caso de necessidade de uma intervenção mais importante, no hospital.
REVISÃO DE CICATRIZES
Normalmente o resultado de uma cirurgia resulta em cicatrizes, que após a sua maturação, tornam-se pouco perceptíveis. No entanto em alguns casos as cicatrizes podem tornar-se Hipertroficas ou Keloidianas em decorrência da tendência do/a próprio paciente, ou de uma intercorrência no pós-operatório. Nestes casos as cicatrizes são refeitas, tornando-se mais finas, menos perceptíveis e de melhor qualidade estética.
ENXERTOS
Enxerto é a retirada de pele de boa qualidade de um determinado local e a colocação em outra área. Esta técnica é utilizada para substituir uma pele lesada, como no caso de ressecção de lesões cancerosas, ou corrigir cicatrizes extensas como a de queimaduras.
Existem enxertos de outros tecidos como o de cartilagem ou de osso. Os enxertos de cartilagens podem ser usados na reconstrução de orelhas, por exemplo.
RETALHOS
Os retalhos podem ser compostos de pele isoladamente ou de pele em associação com tecidos profundos. Os retalhos são usados em reconstruções como no caso de lesões cancerosas de pele ou reconstrução da mama pós mastectomia.
EXPANSORES DE PELE
A habilidade de expansão da pele ocorre naturalmente durante as fases de crescimento, o aumento das mamas na puberdade, o crescimento do abdômen durante a gravidez assim como no simples engordar.
O expansor cutâneo consiste na possibilidade de reconstrução, com pele semelhante em cor e textura, sem a adição de novas cicatrizes, oferecendo resultados superiores àqueles obtidos com enxertos de pele e retalhos à distância.
Os expansores de pele são bolsas de silicone colocadas vazias embaixo da pele normal, ao lado da deformidade. As bolsas são enchidas com soro semanalmente, em um processo que dura de 45 a 60 dias e resulta na distensão da pele normal vizinha à lesão a ser ressecada. Em uma segunda cirurgia, os expansores são removidos e a pele expandida é avançada sobre a lesão, retirando-se a deformidade total ou parcialmente. Em casos graves o expansor pode ser colocado varias vezes, ate se atingir o resultado desejado.
Atualmente são largamente utilizados, tendo inúmeras indicações como nas correções das seqüelas de trauma e queimaduras, e em deformidades congênitas.