Em média 120 minutos. Este período poderá ser prolongado, se o caso demandar. Entretanto, o tempo do ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência da/o paciente no ambiente de Centro Cirúrgico. Esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Portanto a permanência no centro cirúrgico é bem maior do que o tempo da cirurgia em si.

Anestesia geral ou peridural.

No período de internação as/os pacientes serão submetidos a curativos e os drenos de sucção serão retirados. A internação será de 2 a 3 dias dependendo de cada caso.

É importante repouso absoluto nos primeiros dias de pós-operatório. Após este período o paciente vai sendo gradativamente liberado para as atividades diárias.
Na região operada a pele apresenta alguma insensibilidade e edema (inchaço), que vai cedendo gradativamente à medida que as semanas vão passando. Nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes de 18 meses.

A retirada dos pontos poderá ser iniciada em torno do 7º dia.

A cicatriz resultante de uma dermolipecitomia localiza-se horizontalmente logo acima dos pêlos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas de banho e passará por vários períodos de evolução.

COMO EVOLUI A CICATRIZ ?

O período imediato após a cirurgia que vai até o 30º dia apresenta uma cicatriz com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
Numa segunda fase do 30º dia até o 12º mês haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade para uma coloração mais escura. O processo natural da cicatrização não pode ser apressado, portanto recomendamos aos pacientes que aguardem o período de maturação.
O período de maturação vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.

É VERDADE QUE SERÁ FEITO UM NOVO UMBIGO?

Não. O próprio umbigo será re-inserido e se necessário remodelado. E importante lembrar que existirá uma cicatriz circundando o umbigo, que sofrerá a mesma evolução pós-operatória que a já descrita para a cicatriz no abdômen inferior.
Existem várias técnicas para a re-implantação do umbigo. Todas as técnicas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas. Havendo alguma alteração na evolução cicatricial do umbigo, após alguns meses, é possível ser feita uma correção mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local.

A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CORRIGE AQUELE EXCESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO?

Nem sempre; depende do biótipo do/a paciente. Quando o/a paciente é longilíneo (tronco longo) o resultado será favorável. No entanto se o tipo do paciente é brevilíneo (tronco curto), dificilmente a gordura sobre a região do estomago será corrigida. Nestes casos, devido à espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste esta área do corpo, o/a paciente terá que ser submetido a uma lipoaspiração em outro procedimento cirúrgico. Não é aconselhável a associação de lipoaspiração e dermolipectomia nesta localização na mesma cirurgia.
Pode-se associar a lipoaspiração à cirurgia de abdômen em outras área do corpo, desde que não seja na área de descolamento da abdominoplastia.

O RESULTADO NÃO SERÁ PREJUDICADO COM UMA NOVA GRAVIDEZ?

O resultado poderá ser preservado, desde que na nova gestação seja feito um controle estrito do peso. Aconselhamos, no entanto, que o ideal é que se tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.

O PÓS-OPERATÓRIO DA DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL É DOLOROSO?

Não. Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor.
Em associações de cirurgias ginecológicas à dermolipectomia algumas pacientes relatam dor pós-operatória. A dor nesta associação se deve à cirurgia ginecológica e não à abdominoplastia. Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação, por constituir um aumento do risco operatório, além de apresentar o inconveniente da dor e resultados menos favoráveis pela associação das duas cirurgias.

HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

Raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações desde que realizada dentro de critérios técnicos. Deve-se preparar cada paciente para o ato operatório com uma apurada avaliação pré-operatória já que é uma cirurgia que exige um repouso mais prolongado se relacionada às outras cirurgias estéticas.